Stephen Hawking partiu para o cosmos no mesmo dia do aniversário de Albert Einstein – o padroeiro do Coworking Pantanal.

 

Hawking foi um cientista pop. Aproximou a ciência das pessoas comuns.

 

Quando lançou, em 1988, o livro “Uma Breve História no Tempo” o mundo ficou boquiaberto.

 

Como a ciência, a física e a astrofísica podiam ser tão bem e facilmente explicadas para os leigos.

 

O livro foi um sucesso imediato,  até hoje vendeu mais de 10 milhões de cópias, e seu autor tornou-se mundialmente conhecido.

Ele já era famoso no meio científico e acadêmico. Em 1976, seguindo os enunciados da física quântica, Hawking concluiu em sua “Teoria da Radiação” que os buracos negros – as regiões no espaço com tamanha força de gravidade que nem a luz pode escapar delas – eram capazes de escapar delas de emitir energia e perder matéria.

 

Uma de suas afirmações mais ousadas foi a de considerar que a Teoria Geral da Relatividade formulada por Albert Einstein implicava que o espaço e o tempo tivessem um princípio no Big Bang e um fim nos buracos negros.

 

Stephen Hawking também ficou famoso e era admirado por vencer a adversidade. Era portador de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neuromotora.

Quando detectada a doença, aos 21 anos,  os médicos disseram que ele não viveria mais do que dois anos.

 

Viveu 55 anos a mais. Casou duas vezes, teve três filhos. A doença nunca foi impedimento para realizar seus sonhos.

Albert Einstein - Padroeiro do Coworking Pantanal
Stephen Hawking em participação na série "Big Bang Theory"

Não tinha nenhum movimento no corpo, falava com o auxílio de um computador e um sintetizador. Tinha um incrível bom humor. Participou de inúmeros episódios de The Big Bang Theory, dos Simpsons, Futurama. Fez parte de dois CDs do Pink Floyd. Teve sua vida contada no filme A Teoria de Tudo.

 

Era signatário do mais importante documento sobre a consciência dos animais e sua capacidade de sentir, a Declaração de Cambridge. O documento foi redigido pelo neurocientista canadense Philip Low, que trabalhou com Hawking em estudos do cérebro humano.

 

Em resumo, a Declaração de Cambridge, que foi assinada por 27 renomados cientistas, traz o seguinte: “Humanos não são os únicos a possuir os substratos neurológicos que geram a consciência. Animais não humanos, incluindo todos os mamíferos e as aves, e muitas outras criaturas, incluindo polvos, também possuem esses substratos neurológicos.” – diz o texto.

 

Hawking nasceu no dia do aniversário de morte de Galileu e morreu no dia do aniversário de nascimento de Einstein. Coincidências que intrigam, seria uma licença poética do Universo, um combinado entre amigos-iguais ou o Cosmos nos dizendo que há muito mais por aí além das estrelas? Ou como disse o proprio Hawking:

 

” Olhe para as estrelas, não para os seus pés.”

 

Saiba mais sobre Sthepen Hawking no link:

http://www.bbc.com/portuguese/internacional-43397267